Estação Itaipu: edição nº 59 / Agosto 2013

 

 

PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Sindetur reivindica a revisão de todo o Plano de Manejo

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) precisa revisar todo o Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu, e não apenas o item que disciplina o ingresso de veículos.
A opinião é do presidente do Sindicato das Empresas de Turismo de Foz do Iguaçu (Sindetur), Paulo Angeli.
Foi uma ação civil pública do Sindetur que conseguiu a liberação, por tempo indeterminado, da circulação de táxis e veículos de turismo dentro do parque, que seria proibida, a partir do final deste
ano, pela Portaria 163/2013 do ICMBio.
A decisão do juiz federal Rony Ferreira, publicada no último dia 8, anulou a portaria, por entender que o ICMBio não cumpriu o acordo judicial assinado em agosto do ano passado, quando se comprometeu
a revisar o item 7.4.5.2 do Plano de Manejo, que trata justamente do transporte de turistas dentro do Parque Nacional do Iguaçu.


 

Até panelas
Segundo Angeli, o Plano de Manejo está defasado e chega a detalhes sem qualquer importância. “É inconcebível um documento que, dentre tantas outras coisas, diz ao gestor até quantas panelas
e garfos deve haver em cada unidade e qual o modelo de computador deve ser utilizado”, afirma. Para o Sindetur, um novo plano de manejo deve ser enxuto, definindo a linha de atuação do Conselho e dos gestores do Parque e cobrando responsabilidades. “O Plano de Manejo não pode ser interpretado ao sabor do mandatário de plantão. O Parque Nacional do Iguaçu é do povo brasileiro e não de poucos privilegiados que tomam decisões ao sabor do momento e, muitas
vezes, sensibilizados por uma agenda não muito clara”, conclui Angeli.


PARAQUEDAS
Na telinha, o salto espetacular de uma vovó de 103 anos


No Facebook da Skydive, a empresa informa que neste domingo, dia 18, o programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, vai mostrar a coragem de uma velhinha de 103 anos, que fez o salto duplo no último dia 2, em Foz do Iguaçu.

 

 




A “vovozinha arretada”, como a chama o pessoal da Skydive, é dona Aida Gemaque Mendes, que mora em Macapá (AP) e veio à fronteira especialmente para o salto, a convite da reportagem do
Esporte Espetacular.
É a terceira vez que ela salta de paraquedas. Em sua vida de atleta, paraquedismo foi o esporte que chegou mais tarde: ela fez o primeiro salto quando completou 100 anos.




TRÊS FRONTEIRAS
Espaço das Américas será recuperado para o turismo



Inaugurado pelo governo do Estado em 1997 e abandonado desde 2011, o Espaço das Américas, que fica bem próximo ao Marco das Três Fronteiras, foi repassado pela União à Prefeitura de Foz do Iguaçu, que agora pretende reformá-lo e integrá-lo aos atrativos turísticos do local.
Em parceria com a Itaipu Binacional, o Fundo Iguaçu e o Iguassu Convention & Visitors Bureau, a prefeitura anunciou que a meta é revitalizar toda a região do Marco das Três Fronteiras. A intenção é fazer com que a iniciativa privada crie ali um grande complexo turístico, com foco inclusive na gastronomia, segundo o secretário municipal de Turismo, Jaime Nascimento.

Abandono
Construído para ser um ambiente político-cultural para o fortalecimento do Mercosul, o Espaço das Américas, com 2.240 metros quadrados de área construída, tornou-se um dos cartões-postais de Foz do Iguaçu, chegando a receber reuniões de chefes de Estado. Nos últimos anos, contudo, enquanto o Mercosul entrava em sucessivas crises, o espaço também acabou abandonado.
Mas, como está na área do Marco das Três Fronteiras, a apenas 6 quilômetros do centro de Foz do Iguaçu, ainda desperta o interesse de turistas e de moradores, que não se conformam com o descaso do poder público. A recuperação permitirá que toda a região volte a ser um dos pontos mais visitados por turistas brasileiros e estrangeiros.
Do mirante no Marco das Três Fronteiras pode-se ver o local em que o Rio Iguaçu deságua no Paraná e os obeliscos de pedra que marcam o encontro de Brasil, Paraguai e Argentina. Do obelisco brasileiro vê-se o marco paraguaio, no outro lado do Rio Paraná, e o marco argentino, instalado do outro lado do Rio Iguaçu.
Pintados nas cores de cada país, os obeliscos foram construídos em 1903. Os autores do obelisco brasileiro foram o militar e sertanista marechal Cândido Rondon e o engenheiro militar Dionísio Cerqueira, um dos responsáveis por fixar os limites geográficos das fronteiras entre Brasil e Argentina.
No mesmo local onde está o obelisco encontra-se a pedra fundamental “Memorial Cabeza de Vaca”, em homenagem a Alvar Núñez Cabeza de Vaca, o primeiro europeu a avistar as Cataratas do Iguaçu, em 1542, quando seguia do Litoral rumo a Assunção, no Paraguai.


CULTURA
Exposição Multiplo Leminski segue batendo recordes


Ainda este mês, a programação cultural de Foz do Iguaçu continua, com a exposição sobre Paulo Leminski, a Exposição Múltiplo Leminski, fica em cartaz no Ecomuseu de Itaipu até 20 de outubro.

 

 

E exposição recebeu até agora cerca de 35 mil visitantes, 90% deles turistas. O número é quase dez vezes maior do que o total registrado no mesmo período do ano passado.

A exposição, aberta em 12 de julho, traz as múltiplas facetas do artista curitibano. Paulo Leminski (1944-1989) foi poeta, romancista, tradutor, biógrafo, músico, publicitário, jornalista, professor de cursinho e de judô, grafiteiro e até autor de histórias em quadrinhos eróticas, entre outras funções, sem deixar de lado a boemia e sem se abster de uma boa polêmica.


A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 8h30 às 16h30, com entrada gratuita para moradores de Foz do Iguaçu e região e para os visitantes que comprarem ingressos para os atrativos do Complexo Turístico Itaipu.



EXPEDIENTE Diretoria-Geral: Superintendência de Comunicação Social da Itaipu Binacional • Projeto Editorial: Comunicação Mais • Coordenação: Claudia Stella • Edição: Claudio Dalla Benetta • Colaboração: Divisão de Imprensa da Itaipu Binacional • Fotos desta edição: Adenésio Zanella, Nilton Rolin e SkydiveFoz


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